sexta-feira, 22 de abril de 2011

Jon Bon Jovi inaugura lar para desabrigados na Filadélfia

Por: G1 - Globo.com


Roqueiro participou de evento de inauguração nesta terça-feira (19).
Abrigo vai receber cerca de 20 pessoas entre 18 e 21 anos.

O roqueiro Jon Bon Jovi (à esquerda) e o prefeito Michael Nutter (dir.) participam nesta terça-feira (19) da inauguração de um abrigo para moradores de rua na Filadélfia. O centro pretende reunir cerca de 20 desabrigados com idades entre 18 e 21 anos. Durante a inauguração, Bon Jovi disse que não cuidar do problema priva a sociedade “de seus talentos e visões”. (Foto: AP)

As Novas da JBJ Soul Foundation

Por: O Surto Bonjoviano



A Jon Bon Jovi Soul Foundation pretende entrar de vez no ramo de alimentos em seu estado natal e criar um pequeno restaurante em Red Bank, no lugar de uma antiga oficina de reparação de automóveis.

Este restaurante será para pessoas que podem ou não pagar pela sua refeição.

O menu contará com nutritivos itens, sem preços.

Aqueles que tem condições, podem pagar à vontade ou também pagar a refeição de outras pessoas. Quem não tem condições, pode pagar sua refeição como voluntário no próprio restaurante ou em outras obras de caridade.

Bon Jovi não são estranhos em Red Bank, eles ajudam financeiramente o Centro de Saúde Familiar Parker, que presta assistência médica à pessoas necessitadas.

Jon Bon Jovi janta com Tom Cruise

Por: CrushMagazine


Jon Bon Jovi jantou com Tom Cruise para lhe dar conselhos. O famoso ator, Tom Cruise está tendo aulas de canto com o treinador vocal de Axl Rose, e o ator e Jon Bon Jovi jantaram juntos em um restaurante de Nova York, na terça feira passada.

Jon e sua mulher foram para o Il Cantinori, um famoso restaurante, para jantar junto a Tom Cruise e Katie Holmes, para entre outras coisas falar do papel de Tom como “Stacee Jaxx” na adaptação cinematográfica “Rock of Ages” onde interpretará a música Wanted Dead or Alive.

Entrevista 89 Revista Rock - 2000

Por Ricardo Calil (de Chicago – EUA)




RR: No começo do Bon Jovi muita gente não gostava da banda porque achavam que vocês eram bonitinhos demais para tocar bem. Depois de 17 anos de carreira, o que vcs tem a dizer sobre isso?


Jon > Que já não somos tão bonitinhos…


David > Fale por vc! (risos) nos somos uma banda que toca bem ao vivo, faz bons discos… se não somos assim tão feios, vcs deveriam culpar nossos pais, não a gente.

Jon > as pessoas sempre encontram algo de que não gostam, os críticos sobrevivem disso. No começo, falavam que éramos populares por que éramos bonitinhos, mas aí veio o terceiro álbum, o quinto, o oitavo… O que eles vão dizer de uma banda com tantos anos de estrada?

David > Eu tenho um recorte de um artigo da revista Rolling Stone pendurado na minha casa em que o crítico diz que o Bon Jovi era uma cópia de terceira categoria do Quiet Riot. O tempo deixou claro que ele estava errado.

RR: Depois de cinco anos sem tocar juntos, vocês acham que será fácil encontrar de novo seu espaço junto ao público, principalmente depois da ascensão do pop adolescente do Backstreet Boys, Britney Spears, entre outros?

Jon > Ás vezes acho que sim, outras acho que não… Mas não vou me preocupar muito com isso. Eu estava vendo a MTV outro dia, passou um clip do Backstreet Boys e depois um do Limp Bizkit. O Bon Jovi provavelmente pode se encaixar no meio. Ótimo se a gente conseguisse vender 10 milhões de discos, mas eu não vou perder meu contrato se não der. Chegamos a uma posição confortável depois de tantos anos de bandae tantos discos vendidos, então podemos nos dedicar a melhorar como grupo. Se uma banda nova não tiver um sucesso no primeiro disco, não vai fazer um segundo. As gravadoras já não deixam as bandas se desenvolverem como antigamente. Não deixam você rodar a América tocando de bar em bar. É uma pena.

RR: Que mudanças o novo disco traz ao som do Bon Jovi?

Jon > É um álbum que vai soar ao mesmo tempo muito familiar e muito contemporâneo. Não parece com os discos que fizemos antes, mas também não é tão diferente quanto nossos trabalhos solo. Normalmente, eu levo alguns anos para olhar para trás e descobrir o que certo disco significou para mim. Eu achava que These Days era um disco positivo, até que percebi como algumas letras eram sombrias. Também demorei a perceber que Keep The Faith era um disco muito consciente socialmente. Desta vez quisemos compor um disco para cima e acho que conseguimos. Tematicamente há uma frase da música Just Older que resume o feeling do disco “eu gosto da cama onde durmo/é como eu, está amaciada”. Nós temos mais experiências, somos como um bom vinho, que melhora com o tempo. Ou um jeans surrado que cai bem no corpo. Nós estamos muito confortáveis com o que somos e com o que fazemos. Nunca embarcamos em modas, porque sabemos que elas vêm e vão. Nós não vamos tentar fazer música com um toque latino só porque essa é a onda agora. Quando o Bon Jovi começou em 1983, Cindy Lauper e Boy George faziam muito sucesso. Quando lançamos Slippery When Wet, o grande nome da época era Tears for Fears. Onde esses caras estão agora? Em lugar nenhum.

RR: Vocês já se consideram uma banda clássica de rock?

David > Sim. Você luta toda a sua vida para ter sucesso e, quando consegue finalmente, percebe que manter o sucesso é mais difícil que chegar a ele. Nós somos sobreviventes. Nós buscamos a longevidade. Queremos ser uma banda que estará por muitos anos na estrada. Você olha os Rolling Stones, e eles ainda estão tocando, com quase 60 anos. Nós queremos isso também.

RR: Como os trabalhos solo de cada integrante contribuiram para o som do novo disco da banda?

Tico > A gente tem um acordo em que cada um cuida da sua vida e se reúne de dois em dois anos para tocar juntos. É ótimo que possamos experimentar novas formas de arte, porque, quando a gente volta a se encontrar, cada um traz uma nova experiência para a banda – até mesmo ter filhos – o que muda a sua vida completamente. Desta vez, nos encontramos depois de quatro anos e foi mais divertido e criativo do que nunca. Essas novas músicas são o melhor que podemos fazer.

RR: Jon, o cinema tem roubado muito tempo da sua carreira musical?

Jon > Sim, eu tenho estado muito ocupado. Fiz muitos filmes nesses quatro anos em que não estivemos na estrada… Antes do fim da última turnê, eu havia feito dois filmes. Agora, quatro anos depois, já são 8 filmes em papéis pequenos ou grandes.

RR: Foi por isso que vcs demoraram quatro anos para lançar um disco novo?

Richie > Foi uma soma de fatores. Os trabalhos-solo tomaram mais tempo do que imaginávamos. Nossa antiga gravadora a Polygram, foi comprada pela Universal, e isso retardou um pouco as coisas; e o produtor que havíamos escolhido para o disco morreu inesperadamente. Além do choque, isso atrasou ainda mais o álbum. O lado positivo dessa demora foi ter mais tempo para escrever 60 canções e escolher as melhores delas.


RR: Selecionar 13 músicas em meio a 60 deve ter sido uma tarefa difícil.


JON> Nem tanto. Você não pode se repetir, não pode escolher muitas baladas ou muito rocks. Tem que fazer como um livro, ou um filme, algo com começo, meio e fim. A questão não é se tal música é um sucesso, mas se você quer tocá-la todas as noites. Ás vezes você acha que não, e deixa um sucesso ir embora.

RR: Por que vcs escolhereram Crush como título do disco?

JON> CRUSH foi um acidente. O álbum iria se chamar Sex Sells, porque havia uma música com esse nome, mas ela acabou caindo fora. Depois iria se chamar One Wild Night, mas poderia soar como um álbum ao vivo. Então, enquanto bolávamos a capa do disco, a palavra Crush veio à minha mente e todos gostaram. A razão foi assim como Slippery When Wet (Escorregadio quando molhado), cada pessoa pode entender esse título como quiser (N.R. “Crush” pode significar tanto esmagamento quanto paixão).

RR: Por que decidiram começar a turnê fora dos EUA?

JON> Esse é um hábito nosso. Já começamos turnês em lugares exóticos que Tóquio (ponto de partida da nova tour). A última começou por Bombaim (na India), por exemplo. Desta vez a gente vai começar por Tóquio pois temos uma grande base de fãs ali. Depois vamos percorrer o Japão, a Europa e os Estados Unidos.

RR: A que vcs acreditam o sucesso internacional do Bon Jovi, que vendeu mais de 80 milhões de discos no mundo todo?

JON> A uma família grande (risos)… Brincadeira. Bom, em primeiro lugar, a persistência. Não temos medo de ir a lugar nenhum, estivemos em todos os lugares do mundo. A velha piada sobre a banda é que vamos a qualquer lugar que tenha eletricidade. E, se não tiver levamos o nosso gerador. Fizemos uma reputação como uma banda de estrada, que sai em longas turnês. Nem todas as bandas da nossa geração fazem isso. Além disso, eu e Richie tivemos a sorte de compor um repertório de músicas com as quais as pessoas se identificam.

RR: Quando vcs pretendem voltar ao Brasil?

JON> No final do ano, mas não antes de novembro. Quando o inverno chegar nos EUA, nós vamos procurar o sol e ir para o sul, porque gostamos de tocar ao ar livre e detestamos neve.

RR: Que lembranças vcs guardam dos shows no Brasil?

JON> Lembro de tocar há dez anos no mesmo festival em que estava Bob Dylan… o Hollywood Rock. Lembro do público gigantesco, das praias do Rio, dos restaurantes com aquelas carnes enormes…

DAVID> Em NJ, perto da minha casa, há uma churrascaria brasileira que acaba de ser aberta. Eu fui lá e me senti no Brasil de novo. Tomei muita caipirinha.

RR: As longas turnês são muitas vezes o motivo para uma banda terminar. Mas isso parece deixar o Bon Jovi mais unido. Como vcs conseguem dividir seu tempo entre a banda e suas famílias?

DAVID> Nós temos um grande avião em New Jersey… (risos)

JON > No começo da nossa carreira, não tínhamos mulher e filhos. Amávamos estar em turnê ou gravar discos longe de casa, porque não tínhamos para onde ir. Agora as coisas estão mais “civilizadas”. A piada sobre o avião é verdade. A gente pode ir pra casa e encontrar a família uma vez por mês. Não é como antigamente, quando fazíamos a mala e não voltávamos por mais de um ano.

RR: Quais são os prós e os contras da fama?

JON> A fama nos deu a chance de continuar gravando discos. Muita gente conseguiu sucesso no primeiro disco, ganhou prêmios, mas não segurou a onda e desapareceu. Por sorte, nós tivemos altos e baixos e nós sabemos o que eles significam. A longevidade é o melhor presente que poderíamos ganhar. É sensacional poder tocar pra milhares de pessoas, vender tantos discos. No ano passado fui filmar U-571 na ilha de Malta e fiquei surpreso de ver como a banda era popular ali, no meio do nada. Pensei: “Meu Deus, minha música chegou até aqui…”

RR: Como anda a relação entre os integrantes da banda após 17 anos juntos?

JON> Muito Boa. É como um casamento, com seus altos e baixos. A gente se conhece tão bem que sabe segredos que nem nossas famílias sabem. Nós passamos por muitas coisas juntos, conquistamos muitas coisas juntos.

DAVID > É mais como uma máfia do que um casamento. Vc pode sair de um casamento, mas não pode sair da máfia.

RR: O que vcs sentem quando olham aquelas velhas fotos do Bon Jovi nos anos 80 e se vêem com aqueles penteados?

JON> Nós éramos quase crianças naquelas fotos. Infelizmente elas se tornaram públicas… Há algumas que não são tão ruins assim, outras são ridículas. Mas nós sobrevivemos a elas. Qualquer banda, sejam os Stones ou os Beatles, tem fotos patéticas. Talvez em dez anos nós vejamos nossas fotos de hoje e achemos ridículas também.

RR: Vcs são muito reservados sobre sua vida pessoal, não se envolveram em muitos escândalos nesses 17 anos, ao contrário de alguns colegas de trabalho…

JON> É a coisa da máfia. Roupa suja se lava em casa… (risos)

RR: Então não há nenhuma chance de vcs aparecerem em um vídeo pornô com Pamela Anderson, como já aconteceu com integrantes de outras bandas de rock?

JON> Se isso acontecer, vamos ter que matar alguns jornalistas para não deixar vestígios… (risos).

fonte: www.bonjovibrasil.com.br